Sobre São Francisco do Sul

No ano de 1504, o veleiro L`Espoir, comandado pelo navegador francês Binot de Gonneville, lançou âncoras nas águas tranquilas da Baía da Babitonga, marcando o início da primeira povoação catarinense e da terceira mais antiga do país.

Porém, apenas no ano de 1658, com a vinda de Manoel Lourenço de Andrade, é que ocorreu o efetivo povoamento da região. Manoel Lourenço de Andrade chega à região acompanhado de toda sua família, de numerosos escravos e trazendo animais e equipamentos necessários ao desenvolvimento da agricultura e ao pastoreio do gado. No ano de 1660, a povoação foi elevada à categoria de Vila e em 1665 tornou-se oficialmente Paróquia. Nas décadas seguintes, a região foi fortemente influenciada pela iniciativa de outros empreendedores, com destaque para Gabriel de Lara, Domingos Francisco Francisques e Rafael Pires Pardinho.

Hoje, a herança cultural da aventura desses pioneiros pode ser conferida nas festas típicas, nos costumes, na culinária e, principalmente, na arquitetura. Ao visitar o centro da cidade, é possível admirar casarões, igrejas e monumentos bem conservados ou restaurados que preservam a memória dos tempos antigos.

Centro Histórico

O centro histórico de São Francisco do Sul, com mais de 150 prédios dos tempos coloniais, é um dos maiores conjuntos arquitetônicos do Brasil e foi tombado pelo Patrimônio Histórico.

Podemos encontrar dezenas de casarões centenários, justapostos, coloridos, com imensos janelões e grandes portas, além de trapiches que se alongam pelas águas da baía. As calçadas terminam em muros de pedra, como um cais que envolve toda a vila e, contra o morro de mata nativa, destacam-se as torres da Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça. A visão é inesquecível a quem chega por mar e também é possível a quem avança a pé até a ponta do trapiche central.

Museu Nacional do Mar

O Brasil, onde viviam quase dez milhões de índios que navegavam há milênios, foi oficialmente descoberto pela segunda expedição europeia, que encontrou a Ásia. Foi rota para as Índias e recebeu milhões de africanos.

Por aqui passaram Nicolau Coelho, Gaspar Lemos, Bartolomeu Dias, Cabral, Magalhães, Vespúcio, Solis, Caboto, Cabeça de Vaca, Martim Afonso e Pero Lopes, dentre muitos outros.

Somos parte das mais importantes páginas da história da navegação mundial.

Os barcos tradicionais brasileiros – com suas características e tecnologias – e os homens que vivem do mar – com seus saberes e fazeres – são os principais depositários do fabuloso patrimônio naval brasileiro e a razão de ser do Museu Nacional do Mar, o grande museu dos barcos do Brasil.

Site: www.museunacionaldomar.com.br
Google Street View: goo.gl/MLsxoq
Endereço: Rua Manoel Lourenço Andrade, 133 - Centro Histórico
Fone: (47)3444-1868

Museu Histórico

O Museu Histórico de São Francisco do Sul é uma das mais antigas edificações da Ilha de São Francisco.

Construído no final do século XVIII, foi utilizado, segundo o costume da época, como Câmara dos Vereadores e Cadeia Pública, servindo de prisão a líderes revolucionários por ocasião da Guerra do Contestado. Na época, era conhecido como “Palácio da Praia do Mota”.

O Museu Histórico Municipal abriga em suas salas e celas vários objetos doados pela comunidade francisquense, tais como: documentos, plantas, jornais e utensílios, comuns ao dia a dia dos antepassados do povo francisquense.

A história da comunidade francisquense é belamente ilustrada nas várias fotografias inseridas nas paredes das celas e no pátio exterior encontram-se expostos moinhos de cana e de mandioca, além de uma máquina utilizada na fabricação de telhas e um carro fúnebre do início do século. Existe também uma cela solitária, que era utilizada na detenção de doentes mentais e perigosos criminosos.

Praias

Em São Francisco do Sul o espetáculo da natureza explode em vida no mar, na baía, nas ilhas, nas montanhas do continente, na Mata Atlântica e nas praias.

Do alto do Morro do Pão do Açúcar, o mesmo em que os franceses, há 500 anos, plantaram uma cruz de madeira a 150 metros de altitude, descortina-se toda a Ilha de São Francisco do Sul, a Baía da Babitonga e a Vila da Glória, alongando seus domínios até o sopé da Serra do Mar. Indiscutivelmente, o espetáculo é de uma beleza única!

A Babitonga é a maior baía navegável do estado de Santa Catarina. Estendendo-se no sentido Leste / Oeste, é abrigada do vento Sul, tornando suas águas democráticas: pode-se navegar pela baía em potentes lanchas, em silenciosos veleiros e em pequenas canoas. O porto e o centro da cidade, com seu casario histórico, ficam logo na entrada, depois de ultrapassada a barra. Ao fundo da baía depois de passar por 24 ilhas, chega-se à Lagoa de Saguaçu e ao Rio Cachoeira, caminho percorrido pelos imigrantes que fundaram Joinville.

Como um colar, muitas praias rodeiam a ilha. E há ainda praias na Vila da Glória e nas dezenas de ilhas da Baía da Babitonga. Bem perto do centro, há a Praia de Paulas, na verdade uma sequência de pequenas e tranquilas praias (do Inglês, da Figueira, do Salão e do Calixto) seduzem os nativos e as famílias.

A Praia do Forte e o Capri, que também é um ancoradouro de veleiros, mesmo afastadas do centro, apresentam águas igualmente calmas. Enseada, Ubatuba e Itaguaçu formam o núcleo cosmopolita e moderno do verão na ilha, com movimento intenso e permanente, vida noturna agitada, hotéis, restaurantes e comércio variado, além de uma generosa faixa de areia e águas cálidas, disputadas por centenas de veranistas. A Prainha é a favorita dos surfistas. A Praia Grande e a Praia do Ervino, voltadas para o Atlântico, atraem particularmente os solitários e os praticantes da pesca de arremesso.

Vila da Glória e Mata Atlântica

A Vila da Glória faz parte do Distrito do Saí, na parte continental do município, no lado norte da Baía da Babitonga. A Capela de Nossa Senhora da Glória, no centro da vila, integra o conjunto de monumentos históricos; a construção da primeira aconteceu em 1855. Nas proximidades, também podem ser encontrados vestígios do Falanstério do Saí. Camarões grados, mariscos servidos em porções generosas, filés de peixe recém-pescados fizeram a fama de diversos restaurantes espalhados ao longo da costa continental. Mas a principal riqueza do lugar é mesmo a natureza pródiga da Mata Atlântica, quase intocada, com cachoeiras e bromélias, que se estende do mar até as encostas da Serra do Mar. O transporte até a Vila da Glória é feito em barcos-lotação, que partem do trapiche central de São Chico.

Fonte: Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul

Telefones Úteis
Informações Turísticas – (47)3444.5380
Informações Turísticas Enseada – (47)3444- 8021
Museu Nacional do Mar – (47)3444.1868
Museu Histórico – (47)3444.5443
Forte Marechal Luz – (47)3442.2131
Fotos do Forte: http://goo.gl/ZssnoI
Rodoviária – (47)3444.2280